quarta-feira, outubro 25, 2006

Estrada

.
.
.



Estrada,
inabitada terra nos meus ombros.

Abro os olhos para a tua dor,
sem água, sem som.

Perdoa: nada sei dos muros crescendo
no deserto.


#2. Julião Sarmento, fragmento de pintura.

1 comentário:

patas disse...

obrigado senhor poeta.
O meu dia
assim começa melhor,
mesmo com a mudança do tempo.
A luz é outra...