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Deixa a erva crescer
à volta dos teus passos,
desenha devagar o teu chão
e caminha em silêncio.
Abram-se as tuas mãos
como se fossem asas sobre as serras,
soltem-se os teus dedos
nas páginas dos livros que cintilam
no cimo do mar.
#19. Lourdes Castro, fragmento de prova heliográfica.
6 comentários:
Em silencio fico.
Obrigada Poeta por esta oferta quese dupla, para os que não passamos por aqui o dia 3.
Pilar,
O silêncio faz sentido porque existem sons, e reciprocamente.
Obrigado pelo comentário.
Que passeio, por Amesterdao. Nao sei o que encontrei, alem deste poema...
Mesmo caminhando pelo tempo.
Obrigado
Obrigado Patas de Amsterdao.
Adoro certos sons. Certamente voltarei mais vezes.
Bj*
Cristina
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