Ouve o som
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Ouve o som levíssimo das árvores
subindo até à chuva,
o silêncio mais puro.
Pronuncia o inverno,
as solitárias sílabas do frio,
no coração do vento há sempre barcos
e aves que estremecem na proa,
a íntima altitude da memória,
a própria ausência
que os teus braços guardam.
#14. Yves Klein, fragmento de objecto.
1 comentário:
Ler de manhã, é outra coisa. O Belo entra melhor. Finalmente...
Obrigado, gosto muito.
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