segunda-feira, novembro 19, 2007

Silêncio

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Sitiados pelo pensamento longo
tropeçamos
desajeitadamente nas arestas
da palavra,

atiçando o som inabitável
esse grande escriba do deserto.

Não há sol que chegue até aqui,
repara,
não sabemos das árvores
nem sequer do calor das tuas mãos
.
Procuramos de noite

o silêncio dos gatos,
último refúgio dos órfãos.



#25. Jackson Pollock, fragmento de pintura.

5 comentários:

Anónimo disse...

Dulce et utile.


Obrigada mas uma vez.

Victor L. disse...

Pilar,
Dulce et utile é o teu comentário.
Como sempre. Obrigado.

patas disse...

Órfão oficializado.Mas, com carinho.

Victor L. disse...

Obrigado, Patas.

Aldina Duarte disse...

Festas Felizes
Assim na Terra
Como no Coração!

Até sempre!