terça-feira, dezembro 26, 2006

Devagar

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Devagar
te entregas aos meus passos
te recolhes no meu peito
abraçados atravessámos séculos,
pedra a pedra a casa que me deste.
Respiras
na vastidão que te habita agora

o ar grande
o mistério do mar. Mil anos.
Nas noites sem lua
devagar pronuncias o meu nome.


#10. Michael Biberstein, fragmento de pintura.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mas um poema. Óptima forma de começar o dia.

Parabens.

Aldina Duarte disse...

Devagar é um tempo por aprender!

Até sempre!

Feliz ano novo!

Anónimo disse...

devagar
é um poema com muita ternura
patas

Anónimo disse...

Lindo poema. Me identifiquei a ponto de dizer que estou vivenciando passo a passo esse poema.